quarta-feira, abril 16, 2008

Gaydar



Olá, amigos!

Gaydar. Alguém pode me dizer como eu faço pra "desenvolver" isso?
Eu preciso da ajuda de vocês. Preciso que cada um que já tenha desenvolvido o seu gaydar me dê uma dica e a partir daí eu tentar desenvolvero o meu.

Nossa! Eu não consigo nunca identificar um cara que seja gay e discreto. Com apenas olhares, sorrisos, gestos... Não. Nunca consegui isso!

Eu preciso mais do que nunca descobrir isso porque eu não tenho e jamais terei coragem de chegar em um cara, dar uma "investida" sem ter a certeza de que ele "curte". Jamais. Vocês podem ver pelas inúmeras oportunidades que já relatei aqui há algum tempo atrás.

E preciso mais ainda, porque conheci um cara na clínica onde faço o tratamento. Pena que ele não é enfermeiro, trabalha na parte administrativa. Só que desde o primeiro dia em que ele começou trabalhar lá conversamos e já criamos uma amizade. Falamos sobre trabalho, projetos de empreendimento, gostos e tal. Um dia ele me disse que gosta de assistir a rodeios e gosta da narração de Marco Brasil, que já chorou ouvindo ele narrar e declamar poemas e que não tinha o CD dele. Aproveitei e consegui alguns poemas e gravei um CD. Ele ficou felicíssimo gando ganhou o CD.
Num outro dia, eu ele veio até minha sala de tratamento e quando chegou passou a caneta no meu pé descalço. Isso que me intrigou um pouco, apesar de ser coisa mínima.
Um outro dia estávamos conversando e descobri que ele é músico, toca violino. E quando ele soube que eu toco piano (combinação perfeita, não acham? Piano com violino. kkk), me disse: "Eu tinha notado alguma coisa diferente em vc! Músico é diferente!" E quer marcar uma aula comigo pra tirar algumas dúvidas. rs
Porém, tem um pequeno/grande detalhe. Ele tem namorada. Mas, disse que a mãe dele não aceita o namoro dele por ela ser mais velha e ter dois filhos. E na última vez em que o encontrei, ele chegou mais cedo do que o de costume. Então perguntei:"Madrugou hoje?"
Ele respondeu que não tinha dormido aquela noite, que não estava bem. Tinha passado a noite na casa da namorada, na mesma cama, só que ele percebe que não tem mais amor da parte dela. E, que ela está querendo acabar o namoro com ele. Reclama de que ele não a leva para sair, que não sabe se é o que ela quer... E ele está arrasado porque está ajudando ela a construir a casa, e como paga a faculdade pra ele... não está sobrando pra sairem. Ele disse que precisava de alguém pra conversar. Então me ofereci, claro! Disse que sempre que precisar pode me procurar. Que se ele quiser marcar um dia pra gente sair e conversar, marcamos.

Ficamos assim. Eu sei que são coisas mínimas pra se pensar qualquer coisa. E não estou criando expectativas. Acho que a carência faz a gente enxergar o que não existe! Mas que ele é fofo, é! rs

Bom, mudadndo de assunto. Ainda não contei à minha mãe. Mas, estou planejando como farei isso. Meu psiquiatra disse não haver uma fórmula, que é chegar e contar. Mas, eu acho que isso seria mais assustador. Um amigo me disse que devo esperar uma indireta dela. Mas, quando isso acontece, eu gelo e não sei falar nada. Como ontém, por exemplo, quando passou a cena do Bernardinho que o namorado o roubou, ela me disse: "Ah! Fiquei com dó do Bernardinho!" Seria isso uma indireta. Acho que neste momento eu poderia ter perguntado:"O que a senhra faria se tivesse um filho assim?" Mas e a coragem??
Enfim, esperarei mais um pouco!

Beijo

terça-feira, abril 01, 2008

Em Obras. Sigas pelo desvio!

Ola, amigos!

Estou melhor... porem, nao posso ainda lembrar do filme! Por isso ainda nao assisti novamente, e acho que devo demorar mais um tempo para isto.

Vamos ao post de hoje, que eh um texto que esta me colocando mais proximo de contar a minha mae.



Você já reparou quantas vezes deixamos de tomar certas decisões
fundamentais para nossas vidas ou de fazer certas escolhas que poderiam
modificar completamente o cenário atual baseando-nos em ‘desculpas’?

Isto é, por medo de olhar para nós mesmos e nos questionar que caminho
desejamos seguir, compreendendo que cada caminho tem seus prós e seus
contras, preferimos viver acomodados na mediocridade.

A cada hora temos um novo problema, um outro obstáculo. Agora não podemos
conversar sobre a relação porque o outro anda muito cansado por conta do
trabalho. Será mesmo? Ou será que temos medo do que vamos ouvir ou de não
conseguirmos falar tudo o que gostaríamos?

Agora não podemos iniciar uma atividade física porque não temos dinheiro.
Estamos investindo na educação dos filhos. Será mesmo? Ou será que não
queremos arcar com a disciplina que um novo compromisso exige de nós?

Agora não podemos rever nossas escolhas profissionais e arriscar uma nova
área porque faltam apenas 10 anos para a aposentadoria. Será mesmo? Ou
será que temos receio de optar pelo desconhecido e enfrentar novos
desafios?

E assim a vida vai passando... De repente, os filhos cresceram, o amor
esfriou e perdeu o brilho, o trabalho já não realiza e a tão esperada
aposentadoria serve para nos deixar ainda mais enfadonhos e vazios...

E pra não perder o costume, estes então se tornam os nossos novos
problemas. “Estou velho demais pra recomeçar”. “Já passou muito tempo; é
melhor deixar as coisas como estão”. “Meus netos vão precisar de mim;
preciso estar aqui para cuidar deles”.

Mas... e você? Cadê você? Quem é você? O que você realmente quer? O que
faz o seu coração bater mais forte? Quais são seus mais íntimos desejos?
Você justificou-se a vida toda com ‘desculpas’, mas quais são os
verdadeiros fatos?

Muitos de nós têm passado ano após ano ‘em obras’; sempre inventando uma
nova reforma, sempre quebrando e consertando os mesmos lugares dentro da
gente, numa tentativa insana de acreditar que algo vai mudar. Mas nada
muda! Continua sempre igual, porque não tem você, não tem seu coração, não
tem sua alma.

E quando você descobre que os problemas não existiam, mas que você passou
tanto tempo insistindo em inventá-los, já não sabe como voltar para o seu
caminho. Perdeu-se.

Sabe o que há de bom nisso? Enfim você descobriu e agora pode se
reencontrar, se reinventar, desbravar um novo caminho. Começar uma nova
viagem. Fazer novos planos. Entretanto, há uma condição: que você não
fique dando voltas, pegando atalhos, desvios ou retornos só para evitar o
desconhecido.

Vá em frente, porque ainda que lhe restasse apenas um dia de vida, mas
você percebesse que o que ainda não foi vivido está aí para ser
experimentado e sentido, tudo seria novo.

Portanto, saiba que, algumas vezes, o novo é realmente assustador, mas que
ter medo é humano. Deixar-se paralisar por causa dele é subestimar a sua
coragem e o seu potencial.

Cuidado com as obras que tem feito desnecessariamente em seu caminho.
Cuidado com as ‘desculpas’ que tem dado para fugir de si mesmo. Dedique a
cada um o tempo que for de cada um, sem negligenciar sua vida em nome
daquilo que nunca foi e nunca será um fato. Porque o fato é que você
precisa descobrir a que veio... para que quando partir, tenha feito
diferença!
(Rosana Braga)

PS. O comeco e o fim do post esta sem acentuacao, pois acho o blogspot deve ter perdido a configuracao, ok?

Beijo