Olá!
Então... sábado não deu pra contar. Meus horários mudaram completamente. Tive um treinamento aqui na faculdade pela manhã, tive de ir pra clínica à tarde, saí de lá já eram mais de 8 da noite. E por fim, meu cunhado resolveu ficar namorando em casa com minha irmã.
E por conta disso, eu quase que entrego o jogo, e ia virar um... sei lá o quê.
Estávamos na sala: eu, minha mãe, minha irmã e o noivo. Estávamos assistindo à A Favorita, quando passou a cena da Lilian Cabral defendendo a Paula Burlamaqui que faz o papel de uma lésbica... logo em seguida passou a propaganda de um filme com o Marco Nanini e Ney Latorraca, onde eles se vestiam de mulher. Cara, se você visse o que eu escutei o meu cunhado falando... não aguentei. Me irritei e respondi: "É só não assistir, está aí para que QUISER ver!" E fui saíndo. Minha mãe tentou remendar e disse: "Mas, é que a gente fica chateado..." Acenei com a cabeça num gesto de negação e saí. Sei que no domingo ele chegou nem falou "bom dia". Minha irmã viu que estávamos assim, já começou a chorar e tal...
Minha mãe veio falar comigo, que ficou muito chateada com a forma que respondi a ele... sei que eu deveria ter aproveitado a hora e ter dito tudo a ela, porém, estávamos organizando as coisas para um almoço onde eu receberia algumas pessoas em comemoração a meu aniversário. Por isso, achei que não era momento nem local, né? E acabei dizendo que eu já estava cheio de ele ficar criticando o que eu assisto, e eu dentro da minha casa já tive que dar o direito a ele de assistir futebol enquanto eu queria ver outra coisa, que acho que estava chegando o momento de eu ter o meu espaço, pq uma coisinha que falo é motivo pra tanta coisa...
Enfim, com o almoço tudo voltou às boas!
Por causa disso, estou pensando melhor e acho que vou declarar minha liberdade sem ela saber... e viver minha vida, se algum dia ela perguntar... eu conto... quem sabe assim eu não vou ter alguém já, um apoio a mais, né?
Eu pedi o conselho de diversos amigos e juntando com o dos leitores do blog fica meio a meio. Ou seja, metade acha que só vou conseguir viver tudo o que sinto contando à minha mãe, a outra metade acha que devo começar a viver e se ela perguntar algum dia, então eu conto. Da mesma forma ocorreu com a opinião profissional. Meu psiquiatra acha que devo contar, enquanto meu psicólogo acha que tenho muitas outras coisas a resolver antes que ela saiba.