
Olá! Olá!
O assunto será novamente a terapia. Quanto à privacidade, está sendo fácil até de se resolver. Consegui fechar, pelo menos, a porta do quarto. Chaveada, inclusive. No primeiro dia, eu ouvir mexer na porta. Esperei uma segunda tentativa. Não houve. Então não me importei e não levantei pra abrir. No dia seguinte a primeira coisa que minha mãe falou foi: "Filho, por quê você tranca a porta? E se alguém passar mal à noite e precisar te chamar?" Eu respondi, apenas: "Eu destranco a hora que vou deitar, não passa a noite toda trancada." Só isso e não dei explicações do que estava fazendo. Na verdade, eu estava assitindo a um filme. "O Céu Dividido". Filme mexicano, bem fraquinho eu achei, gostei apenas da forma de carinho entre as personagens. Então isso foi fácil. Não me senti culpado nem nada.

Agora, quanto à questão de aumentar a parte social da minha vida... tá complicado. Eu, sinceramente, não sei por onde começar. Minha vida social restringe-se à familia, à igreja e ao trabalho. Nada além disso. Se saio pra algum restaurante, lanchonete ou alguma festa, é sempre em companhia da família. E, segundo o psicólogo, não há outro caminho para se chegar onde quero. Ou seja, ter amigos gays e, consequentemente, um namorado. Mas, como ele mesmo diz, isso é um loooonngo caminho, que deve ser percorrido a passos lentos... e, devagar se vai ao longe, né? Porém, eu espero que não seja tão longo assim... 2008 já se passou, praticamente. Com certeza minha meta não será cumprida! Triste, mas é a verdade!

